Caracteriza-se por placas avermelhadas com escamas prateadas (algumas vezes pústulas), distribuídas classicamente na região de cotovelos, joelhos e pernas. Também pode acometer outras regiões do corpo, entre elas, áreas especiais como couro cabeludo (podendo ser confundida com caspa), unhas, palmas e plantas (com espessamento da pele e fissuras dolorosas). A psoríase também pode acometer articulações (especialmente das mãos e dos pés), chamada de artrite psoriásica, manifestando-se com dor e inchaço local e especial rigidez a movimentação das mesmas após longos períodos de repouso.

A hidratação da pele, muitas vezes negligenciada, é de extrema importância na abordagem do paciente com psoríase.

Seu tratamento varia de acordo com a intensidade/extensão da doença e com o impacto à qualidade de vida do paciente com psoríase e pode consistir no uso de medicações tópicas, imunossupressores e retinóides orais ou imunobiológicos (como adalimumabe, ustequinumabe, secuquinumabe, guselcumabe entre tantos outros).

Um tópico muito importante aos pacientes portadores de psoríase: corticóides. A utilização de corticóides tópicos deve ser pontual e moderada, somente com recomendação e acompanhamento dermatológico, a fim de evitar efeitos colaterais indesejados (absorção sistêmica, vermelhidão persistente, afinamento da pele, estrias, resistência à medicação, etc). O uso de corticóide oral é extremamente restrito a essa doença (e muito raramente indicado), sendo uma causa comum de exacerbação e descontrole da psoríase após sua suspensão, não devendo ser utilizado como tratamento.