CÂNCER DE PELE

O câncer de pele é o tipo de câncer maligno mais comum no Brasil e pode ser, basicamente, subdividido em não-melanoma e melanoma. Seu diagnóstico, muitas vezes, é feito durante a consulta, após exame físico dermatológico completo e dermatoscopia.

Os cânceres de pele não melanoma são os mais frequentes e apresentam alta taxa de cura quando identificados, diagnosticados e tratados precocemente. Os mais prevalentes são o carcinoma basocelular e o carcinoma espinocelular, podendo se apresentar como feridas que não cicatrizam, especialmente nas regiões fotoexpostas (face, cervical, colo e membros superiores).

A exposição solar acumulada é um importante fator de risco para esses dois tipos de câncer de pele e, por isso, são observados com mais frequência em pessoas com mais de 40 anos. Pessoas com fototipo baixo (pele clara) também são mais acometidas por esses tipos de câncer de pele. O tratamento, na maioria dos casos, consiste na remoção cirúrgica completa da lesão. Em casos específicos, podemos também realizar o tratamento através da curetagem, criocirurgia e/ou uso de medicações tópicas. O seguimento do paciente deve ser realizado com exame físico dermatológico completo (check-up dermatológico) semestral/anual, por pelo menos 2 anos.

Já o melanoma é um tipo de câncer de pele que traz grande preocupação ao dermatologista, pois, se não identificado e tratado precocemente, possui uma elevada taxa de metástase e mortalidade. A exposição solar intensa e intermitente, com queimadura, na infância e adolescência, é um fator de risco relevante para o melanoma. Isso mostra a importância da proteção solar mecânica (roupas, óculos e chapéus), tópica (protetor solar), além de evitar a exposição solar entre as 10 e 16 horas. O melanoma se manifesta, na maioria das vezes, como uma pinta grande (em geral maior que 6mm), escura, assimétrica, com coloração heterogênea (várias cores), que está em crescimento e pode sangrar. Pode aparecer em qualquer parte do corpo, incluindo mucosas, couro cabeludo, unhas, palmas e plantas e, por isso, o exame físico dermatológico completo é tão importante. A detecção do melanoma em fases iniciais, permite um tratamento com alta taxa de cura.

O tratamento do melanoma, vai depender de seu Breslow (profundidade) e presença ou não de linfonodos e outros órgãos acometidos. Em estágios iniciais, o tratamento cirúrgico é suficiente; em estágios mais avançados, com presença de metástase, a quimioterapia é essencial. Independente do estágio do melanoma, o seguimento trimestral com o dermatologista deve ser realizado, para identificação de possíveis recidivas locais, metástases ou novas lesões, por pelo menos 5 anos.

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